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Por: Gutemberg Stolze
18/11/2014 - 00:01:23
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Com concurso de poesias, paródia, coreografia e desfile da beleza negra, pelo quarto ano consecutivo, a Secretaria de Educação de Eunápolis celebra o Dia da Consciência Negra. A realizar-se no dia 20 de Novembro Dia Nacional da Consciência Negra – na Loja Maçônica 5 de Novembro, no Centro, das 13 às 17h, o Projeto terá a participação dos alunos da rede pública de ensino que cursam os anos finais do ensino fundamental.

De acordo com Adail Brito, Secretária de Educação, o Dia da Consciência Negra é uma data carregada de simbolismo e marcada pelas lutas e movimentos sociais contra o racismo. “Datas como esta são de fundamental importância para a educação brasileira e inserção de valores como igualdade e respeito, por isso nos mobilizamos todos os anos para incorporar esta data ao calendário letivo por meio de projetos e inclusão do tema nas disciplinas de História, Arte e Língua Portuguesa”, explicou a Secretária.

Ainda segundo Adail, datas como esta são grandes aliadas no cumprimento da Lei nº 11.645 que determina o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. “É uma responsabilidade ética e social das escolas trabalharmos temas como consciência negra, além de um compromisso com a sociedade, fazendo com que nossas crianças reflitam sobre as questões étnico-raciais e o respeito com o próximo”, concluiu Adail Brito.

Divulgar o conhecimento sobre a Lei n° 11.645 é uma responsabilidade ética e social das escolas e compromisso com a sociedade que a sustenta, para fazer refletir sobre as questões étnico-raciais que atingem historicamente nossa população.

Os educadores são, também, profissionais da cultura e não de um padrão único de aluno, de currículo, de conteúdo, de práticas pedagógicas, de atividades escolares. Todos, sem exceção, diferem em raça/etnia, nacionalidade, sexo, idade, crenças, classes. Todas essas diferenças estão presentes na relação professor/aluno e entre os próprios educadores. (JOVINO, 2006, p.77)

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela Cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”

(Nelson Mandela)

 

Fonte: Secom - Eunápolis

Por Gutemberg Stolze - imprensananet.com

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