Nesta segunda-feira 08/03, Operação da Polícia Civil, cumpriu mandato de busca e apreenção em Itapebi, a qual teve como alvos da operação, tio e sobrinho, os quais são acusados de mando e tentativa de assassinato da vereadora Vera. Acusado de mando, o 'TIO', o ex-vereador Cristiano da Cesta Básica não foi localizado pela políciaA
O 'sobrinho' Gidevan Oliveira da Silva de 21 anos, acusado de tentativa de assassinato, foi preso pela polícia durante a operação. Segundo investigações, à mado de Cristiano, Gidelvan tentou matar a vereadora Vera, quando a mesma chegava em sua residência após uma caminhada matinal.
Segundo o delegado Drº Moisés Damasceno, as investigações mostram que Gildevan tentou atirar na vereadora, a mando do tio, mas a arma falhou, antes que a polícia entrasse em sua casa, na Cidade Baixa, Gidevan se livrou de algumas provas. “Ele quebrou o celular, quando a polícia batia na porta. No aparelho poderia haver provas. Mas há outras provas, que estamos colhendo e, dentro em breve, devemos concluir o inquérito”, disse o delegado.
Suplente de vereador fugiu antes da chegada da polícia
A polícia também encontrou indícios de que, antes de fugir, o suplente de vereador retirou duas armas que estavam escondidas em sua casa. A pistola 380 seria a mesma que o vereador atirou acidentalmente na perna do filho pequeno, em 2019, enquanto discutia a mulher.
“Ao chegar ao local, não encontramos o suplente, apenas indícios de que ele estivesse tirado algo de um alçapão no forro. Tínhamos informações que ele guardava uma espingarda calibre 12 e uma pistola 380 no local, que, infelizmente, podem ter sido retiradas antes que a gente chegasse”, afirma o delegado.
O ATENTADO
No dia 5 de fevereiro/2021, a vereadora Veronice Romana dos Santos, 52 anos, chegava de uma caminhada matinal quando foi abordada por dois homens, que estavam em um carro. Um deles acionou o gatilho por diversas vezes, mas a arma não disparou. “Câmeras de segurança mostram que, logo em seguida, eles fugiram em alta velocidade. O carro foi encontrado abandonado, dias depois, na zona rural do município”, informa Damasceno.
Na mesma época, a Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suplente. Ele não foi encontrado no local. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pelo juiz Otaviano Andrade, da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca e têm duração de 30 dias, mas podem ser convertidas em preventivas.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com