A atividade unificada de paralisação por 24 horas desta sexta-feira, 28 de março, em toda Bahia, foi decidia em assembleia da Federação dos Trabalhadores Públicos Estaduais em conjunto com a AFPEB.

Em Teixeira de Freitas, os agentes penitenciários do Conjunto Penal trabalharam apenas com 30% do efetivo atendendo especificamente às necessidades básicas dos internos.

 De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPEB), a paralisação é uma forma de protesto contra o que ele chamou de desrespeito do Governo à data base dos servidores do Estado, e ao reajuste salarial e pagamento da Unidade Real de Valor (URV) que corresponde a perda de 11.92% dos salários.

Ainda segundo Baltazar, o Supremo Tribunal Federal já decidiu pelo pagamento da URV em julgamento recente, no entanto, o Governo ainda não incorporou os quase 12% e também não sentou para negociar o pagamento retroativo.

Com relação a data base, o reajuste salarial e o aumento Lienar referente reposição sobre a inflação, já deveria ter sido feito desde o início do ano em 1ª de janeiro. A proposta do governo é que seja efetuado o pagamento em dois momentos, 2% em abril e 3.81% em setembro, quando a categoria reivindica o pagamento único dos valores correspondentes a 5.81%.

Além dos servidores penitenciários, a paralisação tem a adesão da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do Poder Judiciário (SINPOJUD), da área da Saúde (SINDSAÚDE-BA), dos professores (APLB), dos analistas técnicos (ATEBA), dos policiais civis (SINDPOC), dos servidores da UNEB (SINTEST), dos peritos criminais (ASBAC), dos motoristas oficiais (ASMOEB), dos servidores do IRDEB (SINTERP), DERBA (ASDERBA), EBDA (SINTAGRI) e do DETRAN (SINDETRAN).

Por Adriana Araújo - Imprensananet.com

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