Com plenário lotado e nervos a flor da pele a sessão da Câmara Municipal de Itapebi teve uma noite tensa, grupos de pessoas ligadas ao presidente da câmara entraram em confronto verbal com pessoas ligada ao poder executivo municipal e a sessão teve de ser interrompida por 15 minutos. A sessão foi reiniciada após a retirada das pessoas que estavam de pé, ficando no plenário apenas pessoas sentadas.
O embate que se formou após o rompimento entre poder executivo e poder legislativo que se tornou um dos principais assuntos comentados em toda a cidade. Segundo Florisvaldo Nunes, Secretário de Administração e Governo do município o rompimento se deu devido chantagens e extorsões promovido pelo presidente da Câmara, Leo de Noeme.
“O vereador e presidente da Câmara Municipal de Itapebi Léo de Noeme é um câncer, ele tem explorado o município desde o início do mandato, ao se tornar presidente o nobre Edil acreditou que poderia ditar normas na administração municipal e demandar ordens nas secretarias através de chantagens de supostas irregularidades no início do governo. Uma incoerência, tendo em vista que uma de suas denúncias se comprovadas afetará diretamente o nobre vereador, pois o mesmo fazia parte do governo”, esclareceu Nunes.
Ainda segundo Nunes, a democracia permite cada uma tomar atitudes e cabe a estes denunciantes provarem tais fatos, “Eu sou o primeiro a querer o esclarecimento dos fatos para tomar as devidas providências assim como tenho tomado desde que assumi minha função de secretário. Eu estou tranqüilo, pois não tinha nenhuma função neste governo na data destas supostas irregularidades, o que não é o caso do nobre presidente”, afirmou.
Após ser votado e aprovado requerimentos e pedidos de CPI teve iniciou um embate entre o presidente Leo de Noeme e o primeiro secretário vereador Plínio Correia. O motivo da discussão foi o pedido de sindicância e afastamento do presidente por recentes atos de improbidade administrativa e nepotismo.
No teor da denuncia consta as nomeações de José Wagner Gomes dos Santos (Cunhado), Jamile Reis Novais (Cunhada), (Adriano Reis Novais (Cunhado), a não publicação dos balaços de receita e despesas, ato este de publicação obrigatória à cada dia 20 de cada mês. Balanço este que também deverá ser encaminhado para o poder executivo e colocado para apreciação no plenário.
Segundo a denúncia a não publicação impede aos demais vereadores o acompanhamento dos gastos ocorrido na recente reforma do plenário da câmara. A representação contra o presidente Léo de Noeme deverá entrar em pauta na próxima sessão caso não haja nova manipulação para protelar a denúncia.
Por Gutemberg Stolze – imprensananet.com