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Por: Gutemberg Stolze
02/05/2016 - 12:49:31
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                                                   Entrevista com Gunga, prefeito interino de Itapebi

A cidade de Itapebi no extremo sul baiano têm passado os últimos anos por uma situação calamitosa na administração pública, eleito prefeito em 2012 para exercer o mandato de quatro anos 2013 à 2016, Drº Francisco Brito se tornou um “FANTOCHE” de um grupo político que vem saqueando os cofres públicos da cidade. Na última quarta-feira 27/04, o juiz Roberto Costa de Freitas Júnior da comarca de Itapebi decretou o afastamento do prefeito por obstrução de investigações contra o mesmo.

 O então vice-prefeito Adelgundes Ferreira, popularmente conhecido como “Gunga” assumiu o cargo de prefeito após mais uma manobra política que impedir sua posse. Em entrevista ao imprensananet.com, Gunga falou sobre as suas primeiras medidas administrativas como prefeito que foi a exoneração de todos os secretários de governos, empregos comissionados e de confiança, com exceção dos funcionários da saúde.

Outra importante medida tomada pelo novo prefeito foi bloquear todas as cotas bancárias da prefeitura para evitar saques indevidos por aqueles que detinham as senhas. O bloqueio foi requerido para garantir o pagamento dos salários dos funcionários e manutenção dos serviços essenciais como; saúde, educação, limpeza e segurança.

“Tivemos que ir aos bancos por duas vezes, na primeira levamos a determinação do juiz e documento de posse, entretanto tivemos que voltar aos bancos quando soubemos que o presidente da Câmara Municipal de Itapebi, o Srº Leo de Noeme se dirigiu aos bancos para tentar desbloquear as contas dizendo que a nossa posse foi ilegal e não tínhamos poder para solicitar os bloqueios”, declarou Gunga, o prefeito também afirmou que apesar da manobra as contas permanecem bloqueadas.

Entenda a problemática da posse de Gunga.

Na determinação do juiz, após o afastamento de Drº Francisco Brito, a posse do novo prefeito deveria ocorrer em “até” 72 horas, notificado pela justiça, o presidente Leo de Noeme se recusou a dar posse, alegando que deveria consultar o seu jurídico, e se o mesmo entendesse que deveria demorar 30 dia assim o faria.

Sabendo que o ato de posse era uma formalidade para obedecer a determinação jurídica, Gunga, juntamente com os vereadores de oposição; Paulinho de Fifia, Antero Botelho e Agnaldo de Carvalho “Paraiba” convidaram os demais vereadores para participarem da posse na quinta-feira 28/04.

Na quinta-feira 28/04, além dos vereadores acima citados, os vereadores que até então estava na base aliada do governo de Drº Francisco; Plínio Correia, Paulo Mão de Quiabo e Neumar Queiroz (Vice-presidente da Câmara Municipal) compareceram para dar pose a Gunga, um total de 6 vereadores.

Entretanto, os vereadores e Gunga encontraram as portas da Câmara fechada, ato segundo funcionários, por determinação do presidente Leo de Noeme. “Ele queria protelar minha posse enquanto advogados tentavam reverter o afastamento de Drº Francisco em Salvador. Em determinado momento Léo de Noeme falou que a posse atendia a outros interesses e que precisaríamos “sentar para conversar”, algo um tanto quanto estranho” relatou Gunga.

 

Por Gutemberg Stolze – Imprensananet.com

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