Preocupado com o alerta sobre a Febre Amarela, o Secretário de Saúde de Itapebi David Andrade esteve na SESAB para discutir medidas de prevenção. Com mais de 300 doses da vacina já aplicada, o secretário aguarda um novo lote de vacina que terá como prioridade os agentes públicos que atuam em áreas rural.
O secretário destacou que o município de Itapebi não é uma área de risco, entretanto medidas preventivas foram tomadas. "A Febre Amarela é uma doença "Silvestre" e ocorre principalmente em áreas rurais e não urbanas, por este motivo há necessidade de imunizado ramos os funcionários que atuam nestas áreas", destacou David Andrade.
Febre Amarela
Doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquito, a febre amarela não é registrada em centros urbanos do Brasil desde a década de 1940. Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, náuseas e vômitos. As manifestações clínicas incluem insuficiência hepática e renal, podendo evoluir para óbito.
Na febre amarela silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e tem os macacos como os principais hospedeiros. Na febre amarela urbana, o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue e do Zika) ao homem. Especialistas reforçam que o vírus nunca é transmitido de ser humano para ser humano.
Qual o tratamento?
Segundo a Fiocruz, não há tratamento específico para a febre amarela, a vacinação continua sendo a principal medida de prevenção contra a doença, além do controle do vetor. Produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), a imunização é oferecida gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Como se prevenir
"A prevenção contra a febre amarela se dá pela proteção contra a picada de mosquitos com o uso de repelentes e roupas protetoras e com o uso da vacina. A vacina é altamente eficaz e segura nos grupos indicados”, Destacou David Andrade.
"Vale lembrar que crianças abaixo de 6 meses, gestantes e idosos acima de 65 anos, bem como indivíduos em tratamento ou com condições que levem a depressão da imunidade, não devem tomar a vacina ao menos que haja recomendação explícita do médico”, destacou o secretário
Por Gutemberg Stolze - Imprensananet.com