A Sessão da Câmara Municipal de Itapebi desta terça-feira 07/03 trouxe a tona uma antiga discussão, “A responsabilidade Social” da Hidroelétrica Itapebi, Hiberdrola. A empresa foi tema de reportagem do Imprensananet.com na última sexta-feira 03/03, onde foi revalado que a Hidroelétrica Itapebi deixou de construir uma adutora de água que atenderia produtores rurais e moradores de Itapebi, clique aqui e leia a reportagem.
O tema foi colocado em discussão através do pronunciamento do vereador Léo de Noeme foi amplamente debatido pelos vereadores; Damião Teixeira, Vando Souza, Cistiano da Cesta Básica, Paulinho de Fífia, Fí do Bairro Novo, Cleide, Biton e pelo presidente da casa Paulo Mão de Quiabo. Após o debate, foi aprovado por unanimidade a convocação do administrador da empresa, o Srº Luiz, o qual deverá se apresentar na sessão do dia 21/03.
Veja abaixo as principais acusações contra a hidroelétrica.
Segundo vereadores, devido à atuação de antigos gestores, a empresa trata Itapebi como uma “cidadezinha” sem importância, uma tratamento que é totalmente diferente com a cidade de Salto da Divisa, município que teve um área alagada pela construção da barragem da hidroelétrica, “As demandas são atendidas por que os vereadores sempre cobraram as responsabilidade da empresa para com o município, o mesmo que esta Câmara fará”, pontuou um dos vereadores.
Também foi creditado como responsabilidade da Hidroelétrica Itapebi Hiberdrola, um enorme débito social e ambiental, a não construção da Mine Adutora, surgimento de peixes carnívoros como a Piranha e o Pintado que reprimiu a ocorrência do Robalo, um patrimônio do município que pode ser extinto do município.
Os vereadores estão dispostos cobrar da empresa as responsabilidades sociais e ambientais as quais ao logo dos anos a Hiberdrola está em debito com Itapebi. Caso o representante da empresa não compareça na sessão do dia 21 de março, os nove vereadores irão à hidroelétrica juntos buscar explicações.
Na oportunidade, o vereador Paulinho de Fifía relatou o menosprezo da empresa ao pedido do prefeito Juarez Silva “Peba”, para que a empresa ajudasse na recuperação da Escola Terezinha. Segundo o vereador, a empresa só solicitou da prefeitura o projeto de recuperação da escola quando teve negado o seu alvará de funcionamento, mas, que após o município conceder a alvará a obra não sairá do papel.
Por Gutemberg Stolze – Imprensananet.com